Meninas, em todos os lugares que estamos, em todas as entrevistas que damos, uma pergunta é sempre direcionada a mim: “Cris, vocês têm viajado tanto, são tantos os compromissos e eventos de trabalho; como é que você consegue conciliar sua vida profissional e pessoal, já que tem casa, marido, filhos…?”.
Bom, a maior parte de vocês sabe que sou mãe de dois meninos lindos, um de quatro e outro de dois anos. Sempre trabalhei e em todos os empregos que tive viajava bastante. Quando eu quis engravidar, pedi demissão da Daslu e tirei um longo sabático, até Sophia e eu termos a ideia do blog, há quase três anos. E o que começou motivado pela vontade de voltarmos ao mercado de trabalho como “donas do próprio nariz” e termos tempo de sobra para nos dedicarmos à s nossas famÃlias, foi, aos poucos, ocupando um espaço maior até chegarmos no ponto onde nos encontramos hoje e que vocês têm acompanhado de pertinho aqui conosco: viagens nacionais e internacionais, eventos, reuniões com clientes, marcas, tempo para prepararmos e escrevermos todos os posts… e por aà vai.
Poderia escrever um tratado e uma looooooonga história sobre trabalho X carreira X filhos X mulheres, mas preciso resumir (tentar…) muita coisa aqui porque gostaria que vocês lessem um texto muito interessante. Mas antes, quero que saibam a minha resposta à pergunta em negrito acima: Quem disse que eu concilio perfeitamente tudo isso? Eu tento, e MUITO! Eu me esforço. BASTAAAAAANTE! Se estou no caminho certo? Só o tempo dirá, mas eu acredito que sim (e isso é o que me motiva). Sofro e à s vezes até choro com a distância (como hoje, por exemplo, que estava em são LuÃs e perdi o voo para são Paulo justamente em um dia que havia prometido um passeio bem especial aos meus filhos). E de verdade? Eu não acredito, mesmo, que alguma mulher consiga “dar conta” de tudo perfeitamente, sem se questionar um dia sequer se todas as suas escolhas são as certas. E é para todas as mulheres (eu, inclusive), que “dedico” o texto abaixo, retirado de um artigo do Financial Times traduzido e publicado no Valor Econômico.
“não existe certo e errado quando o assunto é carreira e filhos”
Por  Lucy Kellaway (colunista do “Financial Times”. Sua coluna é publicada à s segundas-feiras na editoria de Carreira)
Fui a uma festa oferecida por uma amiga que há pouco teve um bebê. Metade das convidadas também teve filhos recentemente e havia criançãs por todos os cantos: gritando, dormindo e sendo alimentadas em carrinhos de bebês, braços e seios. Sentei-me entre duas mulheres que conversavam animadamente sobre seus retornos ao trabalho. Uma delas trabalha por conta própria e não tirou licença-maternidade, enquanto que a outra está na metade do afastamento de um ano, mas já planeja voltar à empresa em regime de meio-perÃodo.
Enquanto prestava atenção na conversa das duas, lembrei-me daquele misto de camaradagem, competitividade, ansiedade e exaustão, e pensei como as coisas mudaram pouco nos 20 anos desde que tive meu primeiro filho. Estas questões sobre como dividir o tempo entre um bebê e o emprego continuam sendo feitas com a mesma urgência e confusão que antes. Hoje, mesmo com duas décadas a mais de informações, não estamos nem perto de chegar a uma resposta.
Quando há pouco tempo, em gravidez adiantada, Marissa Mayer assumiu o cargo de presidente-executiva do Yahoo, a única resposta lógica foi dar de ombros. Afinal, ela não é a primeira mulher grávida bem-sucedida. Mas ninguém deu de ombros: em vez disso, mais de quatro mil artigos de jornal foram escritos, de diversas maneiras considerando-a uma heroÃna, uma mãe ruim, um grande exemplo a ser seguido e exemplo de coisa nenhuma.
De certo modo, é chato e sem sentido discutir um assunto como esse novamente. Mesmo assim, entendo por que ainda não encontramos respostas satisfatórias: é porque elas não existem. não há um perÃodo ideal de licença-maternidade. não há uma melhor maneira de combinar a maternidade com o emprego. Acima de tudo, não há equilÃbrio. O que há, na verdade, é um jogo contÃnuo e flexÃvel de sobrevivência, cujas regras não são claras, mudam e são diferentes para cada pessoa.
Perceber isso deveria significar que podemos parar de falar a respeito. Mas não podemos fazer isso por um motivo: o assunto parece ser muito importante. Minha decisão de passar um terço da minha vida escrevendo artigos como este, em vez de ficar mandando os filhos saÃrem do Facebook, parece ser a mais difÃcil que já tomei. Mesmo assim, ao contrário da maioria das outras grandes decisões, em que você normalmente pode refletir posteriormente se as tomou de maneira certa, com essa você nunca sabe. não existe um teste de controle.
Na verdade não existe uma coisa que pode ser considerada certa, mas apenas uma grande variedade de coisas que podem ser consideradas erradas. Um dia desses, um de meus filhos me telefonou enquanto eu estava trabalhando para dizer que estava indo a um festival de música pop. Quando cheguei em casa, ele havia saÃdo para um destino desconhecido praticamente sem dinheiro, comida e protetor solar.
Isso me pareceu meio errado.
Eis como a coisa funciona. Trata-se de um processo que envolve muitas tentativas e erros. Quando os erros parecem grandes demais, fazemos uma Anne-Marie Slaughter e ficamos na esperança de que menos erros aconteçam sob o novo regime. extraordinário no caso dela, não foi o fato de ela ter deixado um belo emprego na Casa Branca, ou ter escrito um artigo insano em que declarou que sua mudança de curso prova que as mulheres não podem ter tudo. O extraordinário foi que ela alcançou sua sexta década de vida sem perceber isso antes.
Na ausência de uma maneira melhor de avaliar como estamos nos saindo, nos envolvemos compulsivamente em uma coisa que destrói a alma: nós comparamos. Nos comparamos a Slaughter e a Mayer, e quando cansamos de nos comparar a pessoas de fora de nosso cÃrculo, entramos nas salas de bate-papo da internet e nos comparamos com pessoas que nem se dão ao trabalho de usar letras maiúsculas.
Mas, principalmente, fazemos o que as mulheres na festa estavam fazendo, nos comparando despropositadamente com pessoas que conhecemos. Sinto náusea quando ouço que uma amiga mandou um filho para Florença no verão para um curso sobre história da arte, mas me sinto um pouco mais animada quando outra amiga conta que seus filhos estão passando as férias dormindo até tarde e assistindo vídeos no YouTube no sofá por muitas horas seguidas.
Essas sensações parecem um pouco estúpidas, pois os filhos não são meus. Mas como resultado dessas comparações, descobri uma coisa encorajadora de uma maneira sombria.
Uma amiga que parou de trabalhar décadas atrás para cuidar de quatro filhos encantadores, divertidos e cultos, ouviu recentemente do mais velho que ela é um zero à esquerda, patética e que desperdiçou a vida. Engraçado isso. Um dos meus filhos me disse não muito tempo atrás que eu estava tão ocupada vivendo minha própria vida que não tinha ideia do que estava acontecendo na deles.
Há apenas uma certeza nesse jogo individual da sobrevivência. Faça o que fizer, sempre haverá vozes raivosas na imprensa dizendo a você que sua resposta está errada. Mas não é preciso dar importância a elas quando você tem em casa um adolescente ainda mais raivoso lhe dizendo a mesma coisa com uma convicção ainda maior.
E vocês? O que acham disso tudo?
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53 Comentário: “Carreira e filhos – existe certo ou errado?”
Cris desisti de me senti deprimida por não poder enstar full time ao lado dos meus filhos, e hj são pré adolecentes, responsáveis e mantemos uma relação de muita amizade!!!
Acredito que a vida anda, eles crescem e quem para para viver a vida de um filho mais tarde vai cobrar o retorno. Então, decidi parar de sentir a maldita culpa que toda mãe sente e agora entendo que não é o tempo que vc passa ao lado deles, mas a qualidade deste!!
Eu acho a mãe errada aquela que abre mão dos seus sonhos e fica frustrada. Errado é não ser fiel a você mesma e fazer o que os outros pensam, seja ficar em casa ou trabalhar fora. Bom mesmo é respeitar sua vontade e ser feliz em casa ou na rua!
Muito legal o texto Cris, e eu deixei tudo de lado para cuidar de três filhos que ainda são pequenos. Não tive a mesma coragem de muitas mulheres que continuaram trabalhando, mas acho isso uma atitude que cada uma deve tomar sem levar em conta as opiniões alheias, pois quem vai prestar contas de tudo somos nós mesmas, seja trabalhando fora ou ficando em casa. O sentimento de culpa vai acontecer estando em casa, pois deixou a vida profissional de lado, ou exercendo sua profissão, pois deixou os filhos de lado, aos cuidados de outra pessoa. Sempre haverá sentimentos negativos, mas haverá sentimentos positivos também. Gosto muito de estar em todos os momentos ao lado deles e prefiro curtir agora, pois sei que vão crescer e vão cuidar da própria vida. Bjs.
Lindo seu depoimento, Cris.
Bj
Cris,Adorei o post, eu parei de trabalhar para curtir a maternidade, apesar de não ter um emprego dos sonhos,não foi fácil decidir em pedir demissão.Concordo com você,não podemos julgar, mesmo porque a realidade da maioria das mulheres e trabalhar para complementar a renda e tem aquelas que criam seus filhos sozinhas e dão uma ótima educação.
Maravilhoso o Post, voce esta de parabens, ser mae e isto mesmo e nao existe um padrao, uma regra. Existem familias e realidades distintas e vontades distintas de cada mae de como exercer a sua maternidade e sua vida profissional. E que cada mae leve a vida como ache certo e nunca joguemos pedra na mae do lado se ela nao estava presente em um determinado momento da vida de um filho, ela com certeza tem um motivo para nao ter estado. Sou empresaria, mae e dona de casa e sei bem como esta jornada tripla e pesada e muito cansativa.
Oi, Cris, eu sempre tive curiosidade para saber como vc fazia, mas é simples não tem fórmula certa, eu parei por um ano e estou prestes a decidir se volto ou não, também não tenho o emprego dos sonhos, mas também até hoje não sei do que gosto, já fiz duas faculdades sempre trabalhando, sempre muito corrido, mas com filhos com idades próximas e dificuldade em encontrar boas babás não teve jeito eu estava adoecendo de tanto estresse. Estou feliz com minha opção, talvez não volte agora, mas daqui uns três anos, quando estiverem mais independentes eu volte a ativa e até ladescubra o que me realize profissionalmente. Sorte a todas, as mães integrais e as mães de tripla jornada. Bjs
Cris e eu vivo o dilema contrario, to louca pra arrumar algum teabalho mas me sinto mal de largar os filhos, quero minha independencia mas tb quero qualidade de vida com eles, dificil! Bjao
Quando minha mais velha tinha 8 meses voltei a trabalhar porque precisava. Sempre trabalhei e precisava do trabalho mentalmente e financeiramente. Acho que o tempo que ficamos com os filhos vale mais pela intensidade do que pela quantidade. Conheço exemplos de mães que passam o dia inteiro com seus filhos e nem dão atenção a eles. Lembro de chegar em casa e passar o resto do dia grudada e brincando com minhas filhas. Na primeira gravidez, antes de voltar a trabalhar, eu ficava exausta no final do dia e percebia que o bebê tambem. Acho que eles não aguentam aquela mulher maluca grudada neles o dia inteiro hahaha
Enfim, não considero super mães as que largam tudo e se dedicam full time ao seu bebê, isso pra mim é sorte de poder se dar ao luxo de fazer isso. Tive a sorte de poder na segunda gravidez quando so voltei a trabalhar quando minha filha tinha 2 anos, mas na primeira não, e acho que fui a mesma mãe dedicada das duas vezes.
Querida Cris,
Interessante esses questionamentos, mas acho que a qualidade de tempo que
temos para nossos filhos é mais importante que a quantidade.  Ser mãe
realiza, ser independente e útil também. Portanto devemos viver o
presente. O passado é imutável, o futuro imponderável e ambos são
ilusões. Nenhum deles existe no presente e por isso mesmo não são motivos
legÃtimos para causar tantos problemas em nossa vida.
Adorei suas reflexões …
Beijos
Lu
Adorei !!!
Estou postando looks e acessorios de Los Angeles,
Check it out:
http://www.thegavlaks.com
Oi… adorei seu blog o post tá show…, como estou começando agora a minha casinha tá meio bagunçada mas deixo meu convite http://www.srtasam.com.br/ e fico no aguardo de sua visita beijos…
Assinei o blog para poder receber no meu email, eis que nem sempre eu me lembro de acompanhar outra coisa (senão estudo e trabalho) e tirando, é claro, as super dicas e opiniões maravilhosas que vocês dão, hoje foi um dos melhores posts que já li. Acredito fielmente que nao existe uma formula certa e invejo àquelas que conseguem passar o dia inteiro cuidando dos filhos, mas as vezes quando vemos as mães e passamos grandes momentos ao lado delas, sentimos falta e ficamos ansiosos para estarmos com elas novamente. Nesses casos, lembramos de ligar pra mãe pra pedir uma opinião ou simplesmente pra saber como ela esta. Parabéns meninas! Continuem sempre assim! E como vamos incentivar nossos filhos a nao desistirem dos sonhos deles, se nao conseguimos ao menos persistir no nosso?! Acreditem, as mães sao o maior exemplo que um filho tem (e eu falo isso como filha). Abs., Juliana
cris, cada dia que passa gosto mais ainda de você. mesmo sem te conhecer pessoalmente. acho você verdadeira e sincera. adoro você e a sophia. acho vocês super verdadeiras e reais. parabéns sempre. agora me conta como você tem este corpo( te vi em goiânia, mas fiquei com vergonha de falar oi. dah?!?!) com um filho de 2 anos. mais um ponto a admirar. beijos. helena campos
Cris,
adorei o tema, o texto, a conversa. Para mim, equilÃbrio entre maternidade e trabalho é tão real quanto papai noel. Óbvio que não existe, mas nos mantemos falando dele, não é? Aqui, em casa, estou sempre com o cobertor curto. Alguns dias escolho descobrir os pés, outro, escolho descobrir a cabeça e, claro, para ficar com a barriga sempre coberta, deixo para outros cobertores o que posso delegar: mercado, hortifruti, encher a banheira, esvaziar a banheira, fazer o lanche do pic-nic, isso dificilmente é meu, mas tento entrar no intervalo, quando dá, e muitas vezes não dá, claro.
Algumas poucas verdades absolutas, se é que elas existem:
1. Não adianta estar em casa pra ficar o dia no facebook: tempo de qualidade é verdade
2. as crianças, em algum momento, terão orgulho das mães que fazem uma atividade legal (não obrigatoriamente trabalho, claro)
3. Esse assunto, é mais importante e sério, para as pessoas que – diferente de eu e você – não tem a opção de delegar mercado, não tem a opção de ter tempo com a criança, nem mesmo sem qualidade, enfim, a grande maioria das mulheres que não tem opção de, simplesmente, optar. Eu acho mesmo, que aà deveria estar os nossos olhares e reflexões…
Enfim.
beijos, é a primeira vez que comento aqui, mas leio muito, quando dá.
Cris,Este texto é para sempre lermos e pensarmos em tudo,mas acredito que o que vale é a qualidade do tempo que ficamos com nossos filhos e não a quantidade!!Bjosss
Oi Cris, adorei saber q não sou et! Hahaha vivo a realidade de dois mundos, das mães de mais de 30 e poucos, que (as q eu conheço) são absolutamente neuróticas em relação aos cuidados com os filhos e as amigas om menos de 30 que agooora estão pensando em achar alguém, mas ao mesmo tempo estão na balada. Eu confesso que muitas vezes fico bem desnorteada, não concordo com o controle obsessivo, nem acho q a minha filha de 2 anos seja obrigada a saber ingles e espanhol, mas ao mesmo tempo não tenho alguém mais flexÃvel que esteja a fim de conversar sobre babás e escolas e etc…
Enfim, estou tentando relaxar e tentando ficar com menos peso na consciência, mas a sociedade pode ser meio cruel…
Oi Cris, lendo seu depoimento,me lembrei do filme,"Não Sei Como Ela Consegue",com Sarah Jessica Parker.Vale a pena ver,eu gostei muito,é divertido,e traduz exatamente esse questionamento que vivemos.
Esse é um dilema na vida de nós, mulheres.Afinal de contas temos que ser mãe,esposa,uma boa profissional,governanta… ufa!
Acho,que essa correria só é possÃvel se tivermos ao lado um marido que ajuda,apoia,entende…
E seja qual for a escolha tomada por cada uma de nós, é muito nobre.
Nossa…. amei o texto, e também a sua colocação…foi muito pessoal para mim, pois também abandonei emprego e tudo mais com culpa de cuidar dos meus pequenos com mais zelo, e estou neste exato momento apostando em uma coisa minha, para que ser produtiva e poder acompanhá-los de perto………mas a dúvida sempre existe né?!!
Aproveito para convidá-la aconhecer o meu trabalho.
Espero você na DORA t-shirt ….e voltarei sempre…beijos
Fernanda
http://dora-tshirt.blogspot.com.br/
Cris,
Já procurei varias vezes a resposta para essa questão e nunca achei… acho que não existe mesmo!!!
Eu deixei de lado minha carreira que nao estava me agradando pra ter minha filhota (hoje com 2anos). Ouvi de varias pessoas, psicologos inclusive, que é fundamental o contato bem próximo com as referencias (pai e mae) ate os 2 anos pra formacao do caráter da criança.
Voltei a estudar pra poder me realizar em outra área há 6 meses.
Acho que a gente tem que ouvir nosso oracao pois é ele quem vai dizer o que tá certo.
Acompanho o blog e vejo que, apesar da distancia as vezes necessária por conta dos compromissos profissionais dos seus filhotes, você curte aquilo que faz, então acho que você deve estar no caminho certo!!! dizem por aà que mães felizes criam filhos felizes.
Espero que seja o nosso caso!!!
Beijos
Ana
Cris, me emocionei tanto com o texto, com o seu depoimento
e com os das meninas aqui nos comentários.
Ser mãe é uma dádiva, a nossa missão é ser exemplo para eles.
Exemplo na forma como devem encarar e vencer na vida.
Não há regras e isso fica bem claro pois cada uma de nós tem uma história, uma realidade, sonhos e ambições.
Pode ter certeza que você é um belo exemplo para os seus dois pequenos, uma mulher cheia de garra, que encara a vida de frente, cheia de alegria.
Acredito que o melhor exemplo é SER FELIZ!
Beijos!!
😀
E-COMMERCE ZARA
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Amei o texto!!! Muitoo bom mesmo!!!
Menos culpa!!!
rss
beijos
Ma Amorim – Blog Tips and Trends
http://blogtipsandtrends.blogspot.com
Instagram: @maamorim2
Cris, acho realmente que esta é a escolha mais difÃcil que fazemos ao sermos mães. Eu sou médica, me especializei e fiz até doutorado, mas simplesmente não consegui deixar meus filhos e acabei ficando em casa com eles por 4 anos, e há 3 anos voltei a trabalhar no momento em que eles estão na escola. Foram anos muito difÃceis os que fiquei em casa, mas também foram maravilhosos por eu estar o tempo todo com as crianças. Muitos momentos achei que não voltaria a trabalhar mais, inclusive ouvi isso de algumas pessoas, mas voltei, e nem parece que houve esse gap. Hoje me sinto feliz por conciliar as duas atividades que mais amo: a medicina e a maternidade…
Sou sua fã, adoro sua autenticidade, suas colocações e seu carisma. Parebé'ns pelo seu trabalho e siga em frente, o que vale para um não vale para outros, certo?
bjs
Denise
Bela reflexão!
Tenho dois filhos, trabalho e ainda não achei a resposta…
bjs
Esse assunto é relativo, pois ninguém pensa igual a ninguém. Acho que vale mais o que você passa para seus filhos quando está com eles, eu não tehno filhos, mas tive uma mãe ausente e graças a Deus eu e meu imão fomos muito bem educados, com a ajuda do meu pai também!!
A isto se chama ser MÃE……
VISITEM: http://www.lojinhaonline.com/
Cris, que texto maravilhoso! Me emocionei de verdade. Acho que porque estou vivendo um momento em que estou sensÃvel ao assunto.
Uma coisa realmente é certa depois que somos mães vivemos eternamente com algum sentimento de culpa.
Parabéns pela excelente escolha do tema.
Beijos!
Olá, Cris!
é a primeira vez que escrevo no blog, porém, seria impossÃvel não comentar esse post. Eu tenho 28 anos, sou cirurgia cardÃaca e trabalho praticamente 20 horas por dia.Passei a minha vida inteirinha estudando e me dedicando a medicina. Até o dia que encontrei o grande amor da minha vida, me casei e estou gravida e todos me perguntam como será daqui pra frente. E eu respondo, não devemos ser super mulheres, super profissionais, apenas devemos sermos humanas e admitirmos que em alguns momentos iremos deixar a desejar, em outros seremos motivo de orgulho e assim segue a nossa doce vida. Eu espero que todas nós, mulheres, mães e profissionais não deixamos falar em nossos lares carinho, amor, atenção e principio…E creio que não são as horas juntos que vai mudar o sentimento e formação dos nossos filhos e sim o aproveitamento de cada momento que passamos juntos e que tornamos especiais. A vida é muito delicada para ficarmos tentando sermos perfeitas em tudo, então apenas devemos ser o melhor que podemos ser, cada um com suas limitações porem em doses exageradas de amor e respeito.
Legal o texto 🙂
Vejam meu blog: glamforfashion.blogspot.com.br
Amei o texto e amei a sua colocação. É sempre difÃcil conciliar o trabalho com a vida pessoal e mais ainda quando a sua vida pessoal envolve a vida de outras pessoas também. Eu fui mãe muito cedo, mas não deixei de lado vida acadêmica nem profissional, porém, muitas vezes hesitei em assumir responsabilidades maiores com medo de me afastar do meu filho. Muitas vezes também me questionei se estaria melhor se tivesse adiado um pouquinho a maternidade e não obtive resposta aos meus questionamentos . São situações complicadas em momentos complicados, mas não há receita e sim "jogo de cintura". Me parece que as dificuldades aumentam conforme eles vão crescendo, entendendo e exigindo cada vez mais da gente . Não sei se estou no caminho mais correto mas tenho aquela sensação de alÃvio quando vejo filhos mau criados fazendo pirraça e o meu não . Não é por estar presente 99% do tempo que a criança necessariamente estará sendo bem criada, acho que vai mais da qualidade do que da quantidade de tempo dedicado a eles ….
Na minha opinião, se o trabalho exige 6, 8 horas diárias, ok. Agora se o trabalho exige além do horário comercial, eventos noturnos, viagens que a mãe fica dias ausentes, aà sim pode ter certeza que o filho está sentindo a falta da mãe, e essa falta irá refletir no futuro.
Top! concordo!
Cris, nao vou negar que vendo o que vc posta no blog/IG, acho vc ausente sim..desculpa, nao quero julgar, ou ofender..mas veja: vc poderia abrir mao de alguns eventos, nao faria falta a vc….
fico com pena daquelas criancas que sempre estao com babas, ou dentro de c reches/escolas a maior parte do dia..
muitos nao sabem nem o que significa sentar a mesa com os pais.
"Não julgue o que não sabe, pois você nunca esteve na pele do outro".
sinto muito, se nao incomodasse vc, vc nao viria aqui pra expor/pedir desculpas/se explicar..
sorry querida..em nenhum momento te julguei, mas vc sim, usou a carapulça.
Carapuça. Sem "l".
Acho que vc não entendeu a mensagem do artigo. Que tal ler novamente?
Cada um acha seu equilÃbrio para dosar trabalho e filhos, portanto, use o seu equilÃbrio para vc e não tente aplicar a outras pessoas.
Não tenho pena de criança que fica com babá ou vai à creche e sim daquelas que não têm uma mãe para ser referência, para ter orgulho, para admirar profissionalmente. Isso sim é bem triste… mais uma vez, esse equilÃbrio uso para mim e não tento forçar que os outros tb entendam assim.
Resumindo, muito infeliz seu comentário.
Cri, nao tenha duvidas, voce eh a melhor mae do mundo para as suas criancas. Apenas voce pode ser quem eh, ninguem mais pode ocupar seu lugar na vidinha delas. E viver a sua propria vida, escrever sua biografia pessoal faz parte. Nao se culpe a toa, ou pelo menos tente nao se culpar, pois nao adianta, nada bom vem disso, somente mais atrapalhacao. Daqui a alguns anos, quando seus filhinhos estiverem crescidos, voce verah que as lembrancas deles foram formadas sobre os momentos em que voces estiveram juntos, esses sao mais importantes e as suas possiveis ausencias sequer serao lembradas. Ate porque ausencia nao significa abandono, quando voce sai de casa fica toda uma estrutura que tambem dependeu de voce para existir… Siga com Deus e em paz.
É interessante como as opiniões diferem a partir dos valores, vivências e educação que cada pessoa teve…Diferentemente da Mirella, o que me causa uma pena enorme é ver crianças cujas mães são fúteis, invejosas, improdutivas e que muitas vezes, se utilizam da desculpa de abdicar de tudo para dedicar-se integralmente aos filhos, para no fundo, esconder uma absoluta falta de qualificação profissional. E o pior é que muitas vezes depositam e exigem dos filhos a responsabilidade por sua felicidade.
Cris, amei seu depoimento e o artigo!Sou médica e sempre me cobro se estou fazendo as escolhas certas…cobro tanto que me faltou coragem pra arrumar um segundo filho,fiquei só com a Manu.Mas ,como diz a minha psicanalista,temos que fazer o que é possÃvel e assim vamos nós,mulheres,tentando sempre acertar…
Beijos de quem admira sua coragem,seu talento e sua beleza(por dentro e por fora)
Luciana Leite
Cris, parabens pela sua transparencia! Sua verdade trouxe humanidade e nao onipotencia!!!
Especial, como deveria, vindo de vc!
Um bjo,
Priscila Guimaraes
Santo Corpo
Não sou mãe, vivo adiando pq nunca acho que é a hora certa, eu e meu marido trabalhamos muito… E já me torturo por isso…. fico sempre no dilema do "mas e se isso e se aquilo" fato é que conheço pessoas que engravidaram de surpresa e sobreviveram…seus filhos tb rsrsrsrs Aprendi tb nesse lindo texto que temos que respeitar nossas mães… esse filho que falou essas palavras tão duras de uma mãe ouvir vai certamente aprender isso no dia que for pai ou pelo próprio amadurecimento ,o qto foi injusto… espero que a mãe tenha essa paciência pq algumas , mesmo abrindo mão de muita coisa, ainda acham que deveriam ter feito mais e tem umas que ficam com raiva e jogam na cara: Eu abri mão de tudo por vc e é assim que me retribui??????? Repito que não sou mãe mas cada vez mais admiro a minha por tudo que fez por mim, ela não foi e nem é perfeita (como todas) mas tenho certeza que fez o melhor que soube por mim e pelo meu irmão e isso que fica! Portanto Cris não se culpe, vc não é perfeita mas te conhecendo um pouco pelo blog, vejo que vc faz o seu melhor sim!! Beijos!!!
Adorei o post! Minha licença maternidade termina essa semana e estou total em crise.. Acho que 4 meses não é nada, principalmente nesta fase em que a evolução deles é diária. De verdade, não gostaria de perder esses momentos, queria sim ficar mais tempo com a pequena e não me sinto preparada para voltar ao trabalho ainda, mas não tenho escolha… então, o jeito é encarar e torcer para ela ter orgulho de mim!
Cris, amei o texto!
Quanto à s opiniões alheias, é como diz a música… "cada um sabe a dor e a delÃcia de ser o que é"
A resposta "certa" é aquela que bate melhor no coração, e só!
beijos
Ju
Oi Cris, acompanho o blog faz um tempinho e gosto bastante. Primeiramente gostaria de lhe dar os parebéns pela coragem de abordar esse assunto dessa forma tão direta e reta, sem se intimidar, adorei! Isso para mim diz da sua escolha, da sua escolha de dizer e ser em seu nome: coisa rara em tempos modernos, até pq, como aponta discretamente o artigo: costumamos avaliar nossa vida denegrindo as escolhas alheias, é humano, tudo bem, mas acho que nós, mulheres, deverÃamos ser um pouco mais parceiras umas das outras, sinto falta de mulher defender mulher, sabe? Parece que estamos o tempo inteiro nos alfinetando, da escolha da roupa à educação dos filhos, isso cansa (pelo menos a mim) e faz com que nossas relações sejam muito pouco aproveitadas. Depois que tive filho percebi o quanto somos indelicadas umas com as outras. Tenho uma filha, e uma das minhas atenções estão em tentar fazer com que ela possa ser uma mulher dentre outras, com sua singularidade, com seu jeito, com suas escolhas (que para quem realmente as faz, é sempre tão difÃcil, tão incerto, tão imprevisÃvel), sem que isso signifique desmerecer o outro. Talvez fosse importante entendermos que as escolhas não são sem consequências, e que elas não têm garantia, é sempre um risco; e que apontar o dedo para o outro não é uma forma de minimizar esse risco, é apenas um jeito infantil (ao meu ver) de não se defrontar com suas próprias incertezas acerca das mesmas. Obrigada por acolher aqui Cris, as mulheres que, como todo sujeito, não estão muito certas de suas escolhas, mas fazem suas apostas e se responsabilizam por elas. Bj grande.
Cris,
Que muito legal isso!!!
Eu, como filha, já teve vezes que achei que minha mãe trabalhava de mais… Hoje como mulher e não mãe, acho que ela fez o certo. Fez o que o coração dela mandou e isso a torna certa, sempre!
Realmente não existe uma fórmula. A fórmula é você que a cria… Seja o Einstein da sua história .)
Bjos
Mari
tive vezes*
Cris, parabéns pelo texo.
Quando decidà ficar grávida, também pedi demissão de uma grande empresa de moda, um trabalho que AMAVA, mas me consumia muito, e resolvà abrir meu próprio negócio, para ter horários mais flexÃveis.
Hj meu filho tem 1 ano e dois meses, e consigo conciliar a vida materna com a profissional, mas não vou negar que morro de saudades das reuniões, das discussões e até da pressão de trabalhar em uma grande equipe, de uma grande empresa.
Para o momento, fiz a escolha certa, e quem sabe, quando meu bebê, e outros mais que eu venha à ter, não precisarem tanto de mim, pq vai haver um momento, em que eles não vão me querer TÃO presente, eu possa voltar ao mundo corporativo!!!
bjs
Cris, parabéns pela genenerosidade em compartilhar uma questão tão Ãntima e particular, conosco.
Sou mãe de dois meninos (12 e 9 anos) e sempre trabalhei. Assim como uma leitora já colocou aqui, me identifiquei totalmente com o filme " Como é que ela consegue"… Eu era executiva e trabalhava muito, mas assim como a personagem vivida por Sarah, sempre me considerei uma mãe dedicada, amorosa e feliz.
Só que há 6 meses, percebi que deveria pisar um pouco mais no freio e planejei uma mudança profissional radical, de forma que pudesse ter um pouco mais de tempo para mim e meus filhos. Confesso que não foi fácil, pois cada escolha em nossa vida envolve ganhos, mas também perdas. Mas,vivendo essa fase nova, com mais tempo em casa e com meus filhos, tenho percebido que boa parte da culpa que senti no passado, foi infundada…
Na semana passada, participei de uma reunião de pais e ao me apresentar para a prof. de matemática do meu filho mais velho, ouvi o seguinte comentário dela: Você é a mãe do Matheus ? Nossa, parabéns pelo filho que tem e quero te dizer que me impressiona como ele fala de você, do seu trabalho e de seus cursos, com um orgulho enorme !!!
Ouvir uma coisa dessas não tem preço, né ? Rsss
Bjs,
Cris, simplesmente adorei o texto!
Ainda não sou mãe, mas também não devo estar tão longe de ser ao ver esse tipo de indagação focar "popping up on my mind".
Super acompanho o Bettys e também vocês pelo instagram e outro dia fiquei mesmo pensando "nossa, que puxado tem sido ultimamente… essas gurias nem param em casa e já estão indo pra outra viagem… Será que não ficam loucas pra cancelar tudo e ficar em casa, sem salto e com uma roupa largadona curtindo o marido e (no teu caso) os filhos também?". Porque por mais incrÃvel que possa ser ir pra NYC em pleno FNO, deve ser um sufoco essa correria toda, ainda mais tendo casa pra cuidar e filhos pra criar…
Claro que, como diz o artigo, a gente nunca tem como saber se fez certo ou errado e só vai saber lá adiante. O problema é que aà não dá pra voltar atras, né?
Mas confesso que me admira esse tipo de crÃtica (a mulheres super trabalhadoras) nos dias de hoje, em que todas trabalhamos e batalhamos aà no mercado de trabalho. Me admira mais as amigas que param de trabalhar pra cuidar dos filhos e da casa. Posso estar julgando mal, mas realmente são essas atitudes das mães que mais me impressionam.
Fui criada por uma mãe que trabalhava desde antes de me conhecer por gente. Vi ela estudar, fazer concurso, ter que se virar nos trinta pra cuidar de nós (tenho mais dois irmãos) quando ela tinha de trabalhar no interior e se tornar uma profissional super competente e reconhecida na carreira dela. Tanto ela quanto meu pai trabalham no meio jurÃdico e muitas vezes me aborrecia que nos almoços de casa se falava muito de assuntos de direito… (engraçado que no fim os filhos todos se tornaram advogados). Mas mesmo com tudo isso sempre pude ver (e hoje mais ainda, sendo da mesma área que ela) que ela era uma profissional exemplar, dedicadÃssima, inteligente e muito reconhecida em sua atividade por seus próprios méritos. Por mais que possa discordar de muitas coisas do jeito dela, essa é uma das que só me motiva a seguir o exemplo da minha mãe e tentar ser um pouco daquela profissional que ela era quando eu era criança/adolescente.
Mais ainda, quando criança, embora passasse muito tempo com nossa empregada (que é praticamente uma pessoa da famÃlia) e não fosse buscada no colégio pela minha mãe, que trabalhava naquele horário (ia de carona com vizinhos ou na kombi escolar) eu achava minha mãe bem "over" na presença dela, indo nos médicos comigo, dizendo que eu não podia sair desabrigada, acompanhando meu desempenho escolar mais de perto do que muitas outras mães. Ou seja, mesmo longe e com pouco tempo, eu acabava achando ela até meio perto demais…
Não entendo como ela fez, se tinha superpoderes ou era duas em uma, mas sei que mesmo com a distância e os compromissos, ela sempre conseguiu ser super presente, me passar bons valores e o exemplo de como é importante termos o nosso trabalho, sermos respeitadas e reconhecidas por isso. Claro que foi uma coisa que só consegui ver com clareza a longo prazo, depois de adulta, mas com certeza é um dos acertos que ela fez na vida dela, e que quero levar pra minha vida, pra quando tiver os meus filhos.
Quero que no futuro, teus filhotes também olhem pra mãe deles e vejam o exemplo positivo que passaste pra eles, apesar de todas as distâncias e ausências, pois tem coisas mais fortes que isso que são as que ficam pra valer. E se, como tu falaste, tu acreditas que estás no caminho certo, é porque o que tens feito tanto pros filhos quanto pra carreira, te fazem ter esse feeling, não é mesmo?
bjinhos,
Cris, amei o post! Fiquei grávida durante a faculdade e como morava minha famÃlia morava em outra cidade, deixava o meu filho com a minha ex-sogra durante a semana para poder concluir o curso q sempre sonhei. Sofri mto por estar longe dele e fui mto questionada por "abandoná-lo", e as criticas q recebi mtas vezes me fizeram questionar se eu era uma mãe tão ruim assim… Mas agora estou formada e vejo q minha decisão de ficar longe dele por um tempo foi a melhor para nós dois, pq agora sim eu vou poder dar td o q sempre sonhei a ele e ele vai ter uma mãe feliz e q nunca vai poder cobrá-lo por ter abandonado sua carreira. E isso td também serviu para q ele se tornasse uma criança mto madura e q sabe desde criança enfrentar seus pequenos "probleminhas", afinal, não podemos estar sempre a frente de nossos filhos protegendo-os da vida, mas devemos criá-los para a vida!! Continue sendo esse exemplo de mãe bem sucedida tanto no trabalho qnto na vida pessoal, que você nos dá força para seguirmos também os nossos caminhos!!! Acho legal você fazer mais posts como esse, mostrando como você faz para viajar e deixar seus pequenos, com que prefere deixá-los, com parentes ou babás, enfim, questões q nós mães sempre ficamos em dúvida!! Bjinhosss
Cris,
Super interessante o texto! Acredito que é possÃvel até mesmo fazer uma analogia a mensagem que ele passa em várias áreas da nossa vida: a verdade é que ninguém sabe qual é o melhor caminho a ser seguido e sempre bate aquela insegurança em relação à s nossas decisões, mas acho que o que realmente liberta é saber que maioria das vezes estamos fazendo o nosso melhor, dentro da situação em que estamos!
Eu cresci com uma mãe ocupada, com um trabalho de extrema responsabilidade e isso me fez dar muito valor aos momentos que passo com ela (a quantidade nem sempre é aquela que gostarÃamos, mas a qualidade é o que realmente importa) e também admira-la, por saber que fui criada por uma mulher forte que soube manter parte de seu foco na carreira. O que eu quero dizer é que admiro vc, por seguir sua carreira aproveitando as oportunidades e tenho ctz de que seus filhos também serão capazes (no futuro, é claro) de admirar isso tb! Beijos!
Bem…o texto foi bem bacana e esclarecedor mesmo…em especial no tema comparação. É inevitável nos compararmos à s outras mães, mulheres…talvez pensando…e se eu estivesse trabalhando? e se eu estivesse mais em casa? tenho um menino de 3 anos e estou desde que ele nasceu no esquema meio a meio. De 8h-14h no trabalho…depois casa, lanche, parquinho, amiguinhos…aula de música etc…e tenho que admitir que minha situação é super privilegiada…poder me dedicar a minha profissão sem perder essa infância deliciosa e curtir meu filho…e novamente nos comparamos…no momento eu vejo amigas com o segundo, até o terceiro filho…e morro de medo de não dar conta de duas crianças…enfim…e estou namorando a ideia de mais um. Pra completar recebi oferta pra voltar para as 8h e chefiar uma equipe, o que vai quase dobrar meu salário…e cá estou eu sem sono escrevendo e compartilhando isso com todas vces. Só Deus sabe o que farei.